Transduson tem novos exames de câncer de próstata com precisão

 Transduson tem novos exames de câncer de próstata com precisão
Compartilhe essa matéria

Novos testes, feitos a partir de simples amostras de urina ou sangue, reduzem a necessidade de biópsia.

 

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Apesar de menos famoso, o câncer de próstata incide de forma semelhante ao de mama feminina: 65,8 mil ante 66,2 mil novos casos por ano no Brasil – pela ordem, conforme levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). As estatísticas são preocupantes, mas a medicina tem proporcionado um índice de cura em torno de 90% para quem descobre a doença nos estágios iniciais.

A grande notícia, que veio facilitar muito a vida dos homens, é que os exames de laboratório evoluíram bastante nos últimos anos em sua capacidade de detectar uma possível presença do tumor maligno na próstata. Por gerarem resultados mais precisos, esses novos testes podem reduzir a necessidade de biópsias para investigar suspeitas de câncer.

Um desses exames é conhecido pela sigla PHI – do inglês Prostate Health Index (Índice de Saúde da Próstata). O PHI se diferencia porque faz mais do que avaliar a dosagem do PSA e do PSA livre, pois também analisa uma terceira molécula da família, o P2PSA, que guarda uma associação mais estreita com os casos de tumores malignos. “O PHI é realizado a partir de amostras de sangue e é considerado três vezes mais específico do que o tradicional exame de PSA Total”, diz a Dra Luciana Rodrigues, médica e diretora da Transduson, centro de diagnósticos que possui unidades em Carapicuíba e Alphaville.

Outro teste, que também é novo, analisa o Gene 3 do câncer de próstata e é denominado PCA 3. Trata-se de um exame de urina que não apenas diagnostica o câncer de próstata como também fornece dados sobre a gravidade da doença, auxiliando o médico quanto ao tratamento. Por ser mais confiável, ele também reduz a necessidade de biópsias para a confirmação de um possível tumor. A realização do PCA 3 normalmente é precedido do exame de toque retal, a fim de que a massagem na próstata libere o Gene 3 na urina.

Exames tradicionais

Nas últimas décadas, os procedimentos iniciais mais recomendados para acompanhar a saúde da próstata têm sido o toque retal e a dosagem de PSA no sangue. O toque retal é realizado pelo próprio médico urologista, no consultório. O objetivo é verificar se existem nódulos ou tecidos endurecidos na próstata que, eventualmente, poderiam estar relacionados com câncer.

Já o exame de PSA quantifica a dosagem do antígeno prostático específico, que é um marcador tumoral.  Ele é feito através de coleta de sangue no laboratório e o seu resultado pode indicar possíveis anormalidades como inflamação, infecção ou câncer. Neste último caso, a biópsia torna-se necessária, para confirmação do diagnóstico.

A biópsia da próstata, apesar de invasiva, é bastante simples e é feita com anestesia local. Durante o exame, o médico retira pequenas amostras de tecido do órgão com uma agulha muito fina, sob a orientação de imagens emitidas pelo aparelho de ultrassom.

Na maioria das vezes, o resultado da biópsia descarta a ocorrência de câncer, ao mesmo tempo em que confirma quadros menos graves, como prostatite e hiperplasia benigna da próstata – que é o nome que se dá ao processo de crescimento natural do órgão, que ocorre com o avanço dos anos.

Exames para complementar o diagnóstico

Uma vez que os testes iniciais apontem para o câncer de próstata e que haja a confirmação da biópsia, outros exames podem ser solicitados, a fim de facilitar o tratamento e a cura do paciente.

Um deles é a Ressonância Magnética Multiparamétrica, que mostra com precisão as áreas afetadas pela doença, incluindo possíveis locais que se encontram fora da próstata. Outro exame é a Cintilografia, que investiga uma possível presença de metástases na região dos ossos.

A Análise Imunoistoquímica do material retirado durante a biópsia constitui mais um exame complementar importante. Esta investigação pode gerar dados valiosos sobre o tipo do tumor, tornando o tratamento mais específico e eficaz.

“Dependendo das características da doença, outros exames também podem ser solicitados, com base na análise do DNA, a fim de proporcionar uma conduta terapêutica ainda mais individualizada e possivelmente menos agressiva”, observa Dra. Luciana.

Sintomas

Muitos tumores da próstata crescem tão lentamente que não chegam a dar sinais durante a vida do homem. Entretanto, alguns podem se desenvolver rapidamente e atingir outros órgãos, chegando a ser fatal.

Na fase inicial, o câncer de próstata quase não apresenta sintomas. Contudo, quando os sinais ocorrem, eles são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, tais como vontade de urinar com frequência exagerada e a dificuldade para expulsar o líquido da bexiga. Quando avançada, a doença pode ainda causar outros desconfortos como dor nos ossos, infecção urinária e problemas renais.

O câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, pois 75% dos casos no mundo atingem homens acima dos 65 anos.

“Recomenda-se que os indivíduos masculinos frequentem o médico urologista e faça exames laboratoriais de forma anual assim que completarem a idade de 50 anos – ou 40, caso haja histórico da doença em parentes de primeiro grau”, finaliza Dra. Luciana Rodrigues, da Transduson.

Transduson

Unidade de Carapicuíba: Av. Corifeu de Azevedo Marquês, 209 – Carapicuíba – SP

Unidade de Alphaville: Alameda Araguaia, 943 – Barueri – SP

Telefone Central: (11) 4185-8595 | www.transduson.com.br

0 Reviews

Relacionados