Marina defende decisão técnica do ibama sobre exploração na foz do amazonas

 Marina defende decisão técnica do ibama sobre exploração na foz do amazonas

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, reiterou a defesa da autorização concedida pelo Ibama para que a Petrobras conduza estudos de viabilidade de exploração de petróleo na região da Foz do Rio Amazonas, especificamente na chamada Margem Equatorial. A declaração foi feita nesta quarta-feira, durante uma entrevista.

Segundo a ministra, a decisão tomada pelo órgão ambiental foi estritamente técnica. Ela enfatizou que as modificações propostas pelo Ibama resultaram em aprimoramentos significativos no projeto de exploração, promovendo uma gestão ambiental mais eficiente e responsável.

Apesar da aprovação, ambientalistas manifestaram preocupação, argumentando que o licenciamento para a exploração na região contradiz os esforços do país em se posicionar como líder na agenda climática global. Em resposta a essas preocupações, Marina Silva salientou o compromisso do governo em construir um caminho para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, buscando alternativas energéticas mais sustentáveis.

A ministra também abordou a expectativa em torno da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro. Marina Silva expressou a esperança de que o Brasil possa liderar o combate às mudanças climáticas, servindo de exemplo para outras nações.

A COP30 representa um momento crucial para a busca de consensos em relação ao cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris. O objetivo central é manter o aumento da temperatura do planeta sob controle, evitando ultrapassar um ponto crítico que poderia acarretar consequências irreversíveis para o meio ambiente e para a vida humana. O evento em Belém reunirá líderes mundiais, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir e definir estratégias para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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