A Força na Mão e o Risco de Morte em Idosos

 A Força na Mão e o Risco de Morte em Idosos
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Em Abril de 2020, o Scientific Reports publicou um artigo que mostrava a relação entre a força de preensão manual em idosos e o risco de morte nessa população.

O estudo realizado na cidade de Ylan, em Taiwan, selecionou 2.470 idosos, 998 homens e 1.472 mulheres com 65 anos sendo avaliados entre 2012 e 2016 e mostra que os homens tem significativamente mais força de preensão do que as mulheres onde 25,4kg para os homens e 15,5kg para as mulheres.

Idosos

Com o envelhecimento, essa força média caiu de 33,0kg nos homens entre 65 e 69 anos, para 21,1kg em homens acima de 80 anos ou mais.

Essa força de preensão é um indicador para indicar a capacidade que a pessoa idosa tem para realizar as funções diárias sendo também um critério importante para sarcopenia (diminuição da massa muscular).

Esse estudo ainda mostra que após os 65 anos, pode-se esperar uma redução média de 0,35kg nessa força de preensão, cerca de 3,5kg por década de vida e portanto, o exercício físico utilizando diferentes tipos de resistências ou cargas, deve ser usado com preventivo na deterioração da força muscular em idosos, as atividades como caminhada, não é indicada para melhor a força muscular.

Essa diminuição de força muscular também está associada ao surgimento de doenças crônicas como Diabetes e Doenças Cardíacas além do maior risco de quedas e fraturas graves.

Aumentar a força muscular nas pessoas idosas através de exercícios que ofereçam algum tipo de resistência ao músculo exercitado, traz diversos benefícios a saúde e proporciona melhor convívio social devido a manutenção da independência no dia-a-dia.

Esses exercícios resistidos devem ser orientados e programados conforme as necessidades individuais de cada idoso respeitando o histórico de atividades e o estilo de vida atual.

 

Forte abraço, cuide-se bem e conte comigo!

 

Fonte: Pan, PJ., Lin, CH., Yang, NP. et al. Normative data and associated factors of hand grip strength among elderly individuals: The Yilan Study, Taiwan. Sci Rep 10, 6611 (2020). https://doi.org/10.1038/s41598-020-63713-1

Dr. Robson G. Mailho – Fisioterapeuta – CREFITO-3 108.159F

Colunista do Jornal Digital da Região Oeste

Instagram: @rm_fisiopersonal

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