Síndrome Pós COVID-19

 Síndrome Pós COVID-19
Compartilhe essa matéria
Olá, tudo bem com você?

Quando se houve falar em síndromes na saúde, significa que uma pessoa pode apresentar um conjunto de sinais e sintomas que definem a manifestação clínica de um ou várias doenças ou aspectos clínicos.

Diariamente, novidades sobre a COVID-19 são anunciadas pelo mundo todo e temos falado disso por aqui também para manter vocês informados, como na semana passada, falamos sobre as mutações que vem ocorrendo e que tipo de ameaça real elas podem oferecer a população e as questões sociais e econômicas no Mundo.  Apesar de estar entre nós a mais de um ano, os estudos sobre a COVID-19 precisam de tempo para reunir mais informações necessárias para conseguir combater de fato a doença.

Ao contrário do que se pensava no começo da Pandemia, a doença não ataca apenas os Pulmões tornando a condição clínica mais grave, atualmente, sabe-se que a doença é sistêmica, apesar de ter a entrada no corpo pela boca, nariz e olhos, vírus provoca uma inflamação generalizada no organismo podendo afetar várias partes e órgãos do corpo.

Dados

O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), apresentou um estudo onde mostrou alteração da memória de curto prazo em 62,7%, 26,8 a memória de longo prazo e a percepção visual, atingiu 92,4% dos participantes do estudo.
Alterações motoras, de coordenação, enfraquecimento muscular e outros sintomas ainda em estudo, tem sido relatado por pessoas que foram contaminadas.

Acredita-se que além do processo inflamatório generalizado provocado no corpo velo vírus, a baixa saturação de oxigênio no sangue também seja um fator que agrava os sinais e sintomas visto que a Hipóxia (diminuição de ar) causada pela doença, afeta o Cérebro podendo causar sintomas neurológicos como a falta de Olfato e Paladar por exemplo causado por morte de alguns neurônios e suas conexões cerebrais.

Por causa dessa complexidade, é que as pessoas idosas que em geral possuem algum tipo de doença crônica, tendem a ficar mais vulneráveis aos agravamentos provocados pela doença mas isso não faz dos mais jovens, pessoas imunes aos sintomas, muito pelo contrário, a reação nos mais jovens pode ser ainda mais grave por falta de condições imunológicas próprias e outros aspectos como o sedentarismo e obesidade que nos jovens tem sido cada vez mais frequente.

A saída que temos ainda são as mesmas, se vacinar assim que possível, qualquer vacina, usar máscaras em locais mais fechados, evitar aglomerações, higienizar as mãos com frequência durante o dia e praticar algum tipo de atividade física para manter o sistema imunológico mais alerta o que pode evitar o agravamento dos sintomas em caso de contaminação pelo vírus.

Forte abraço, por favor cuide-se bem, dos outros também e conte comigo!

Fonte: https://www.incor.usp.br/sites/incor2013/
Dr. Robson G. Mailho – Fisioterapeuta – CREFITO-3 108.159F
Colunista do Jornal Digital da Região Oeste
Instagram: @rm_fisiopersonal

0 Reviews

Relacionados