Mesmo estando negativado é possível realizar o sonho da Casa Própria

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Sistema de cooperativismo habitacional auxilia famílias a terem a casa própria sem enfrentar burocracia dos bancos

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A crise economia gerada pela pandemia do novo coronavírus afetou diretamente as famílias brasileiras. Enquanto a projeção para o PIB brasileiro em 2020 é de queda de quase 6%, para as famílias, o cenário é de aumento de endividamento. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), constatou que passa de 66% o índice de famílias endividadas por cartões de crédito.

No entanto, esse não precisa ser um impedimento para que essas pessoas deixem de sonhar com a aquisição de um imóvel que, ao longo de muitos anos, tem sido adiado por conta da instabilidade financeira e a negativação nos órgãos de consulta, como o SPC ou Serasa.

É muito importante que o consumidor saiba que existem outras formas de adquirir uma casa ou apartamento sem utilizar o sistema habitacional convencional, que depende de financiamento bancários, que exige o nome limpo do consumidor e também um score alto, como o saldo médio em conta corrente e a compra de produtos do banco.

Ao contrário, para fugir de todas essas complicações, as famílias podem optar pelo sistema de cooperativismo, que não visa lucro, e também não exige comprovação de renda e não pesquisa os órgãos de proteção ao crédito, eximindo as pessoas de terem o nome limpo para se associarem e finalmente morar na própria casa.

Para o presidente da Conex Habitacional, Fernando Marcato, uma cooperativa localizada na região de Alphaville, que ajuda as pessoas a terem suas casas mesmo negativadas, é preciso retomar a relação de confiança entre os indivíduos, para que os negócios sejam bons para todas as partes.

Segundo ele, o cooperativismo visa às necessidades do grupo e não do lucro, com duração ilimitada, voto aberto e com liberdade para retirada dos sócios. Seus referenciais fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia. “A cooperativa não tem nenhum incentivo do governo, por isso seu maior patrimônio são seus cooperados. O sistema é maravilhoso.  Não tem banco, não tem juros, não tem consulta a SPC e Serasa. Ou seja, é uma relação de confiança. Os cooperados devem possuir apenas desejo de participar e saúde financeira”, afirma o diretor.

Marcato conta em muitos anos atuando no mercado imobiliários já viu muitas pessoas terem o sonho frustrado, porque o sistema não permitiu a compra. “Nesse mercado, encontramos famílias que têm até renda familiar de 1 mil reais, mas que tem algum tipo de restrição, e se depender de um banco, ela nunca vai conseguir um financiamento, ou seja, está fadada a ficar de fora pra sempre”, completa.

Além disso, ele afirma que no sistema de cooperativismo não existem juros em momento algum. “A única coisa que temos é a correção pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil). Aqui, com a correção, a pessoa paga cerca de 50% a mais do valor do imóvel. No financiamento bancário, ela vai pagar, no mínimo, 3 vezes o valor do imóvel”, finaliza.

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