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Justiça do rio determina remoção de líderes do comando vermelho para presídios federais
© Depen/Divulgação
Sete líderes apontados como peças-chave do Comando Vermelho, facção criminosa com forte atuação no Rio de Janeiro, tiveram a transferência para presídios federais autorizada pela Justiça. A decisão, que visa isolar e dificultar a atuação desses indivíduos no crime organizado, foi proferida após solicitação do governo estadual.
Os criminosos que serão transferidos são Arnaldo da Silva Dias, conhecido como “Naldinho”; Carlos Vinícius Lírio da Silva, o “Cabeça do Sabão”; Eliezer Miranda Joaquim, identificado como “Criam”; Fabrício de Melo Jesus, chamado de “Bicinho”; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, alcunhado de “My Thor”; Alexander de Jesus Carlos, conhecido como “Choque”; e Roberto de Souza Brito, o “Irmão Metralha”.
O juiz titular da Vara de Execuções Penais, Rafael Estrela Nóbrega, solicitou informações adicionais à Secretaria de Polícia Civil referentes a Wagner Teixeira Carlos e Leonardo Farinazzo Pampuri, o “Léo Barrão”, que não foram incluídos na lista inicial de transferências autorizadas. A análise complementar busca embasar uma decisão mais precisa sobre a necessidade da remoção desses dois indivíduos.
O caso do décimo criminoso listado pelo governo, o cabo da Marinha Riam Maurício Tavares Mota, permanece pendente de julgamento. Ele foi detido sob a acusação de operar drones em benefício da organização criminosa.
Segundo o juiz Nóbrega, com exceção do cabo Riam, os presos com transferência requisitada possuem condenações por tráfico de drogas e não foram presos durante a Operação Contenção. As investigações apontam que eles exercem influência e liderança dentro da estrutura do Comando Vermelho.
O pedido de transferência para presídios federais surge no contexto da Operação Contenção, realizada na última semana e que resultou em um elevado número de mortes, contabilizando 121 óbitos. A Polícia Civil investiga se as ordens para reação, após a incursão das forças de segurança nos Complexos da Penha e do Alemão, partiram de dentro dos presídios, reforçando a necessidade de isolar lideranças criminosas.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br