Gcm interdita novamente posto em são bernardo por venda de combustível adulterado

Um posto de combustíveis localizado na Avenida João Firmino, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, foi interditado pela Guarda Civil Municipal (GCM) na noite de sexta-feira (24). O estabelecimento já havia sido fechado na manhã do mesmo dia durante uma operação conjunta da Polícia Civil e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), sob suspeita de comercializar combustível adulterado.

Segundo informações, o posto retomou suas atividades de forma irregular, rompendo os selos de interdição. A GCM foi acionada após denúncias e, ao chegar ao local, flagrou um funcionário realizando a venda de combustível adulterado. A ação imediata da GCM impediu a continuidade da comercialização ilegal, e o funcionário foi conduzido à delegacia de proteção à saúde pública, em São Paulo, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência por desobediência.

A operação que culminou na primeira interdição do posto foi deflagrada pela Polícia Civil, através da 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações Contra a Saúde Pública (DPPC), com o objetivo de investigar a venda de etanol adulterado com metanol em níveis acima do permitido por lei.

Durante a operação, foram identificadas diversas irregularidades no posto, incluindo a operação sem autorização da ANP, a venda de gasolina comum com 80% de etanol anidro, a comercialização de etanol hidratado com teor de metanol superior a 0,5% e um defeito no termodensímetro.

Diante das constatações, a ANP determinou a interdição total do estabelecimento. As investigações continuam em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no esquema de adulteração de combustíveis.

Para garantir o cumprimento da interdição, uma viatura da GCM permaneceu no local até a manhã deste sábado (25), quando foi instalada uma barreira de segurança do tipo New Jersey, por volta das 8h30. A medida, realizada em conjunto com o Procon-SP, visa impedir qualquer nova tentativa de reabertura do posto sem a devida autorização.

Fonte: g1.globo.com