CIOESTE inicia trabalhos com usina móvel para tratamento de resíduos da construção civil (RCC), em Pirapora do Bom Jesus

 CIOESTE inicia trabalhos com usina móvel para tratamento de resíduos da construção civil (RCC), em Pirapora do Bom Jesus
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Na quarta-feira, 29/11, o presidente do CIOESTE, prefeito de Vargem Grande Paulista, Josué Ramos e o secretário Executivo do Consórcio, Jorge Lapas, fizeram a entrega da usina móvel de Reciclagem da Construção Civil (RCC), para a cidade de Pirapora do Bom Jesus. Na ocasião, foram recebidos pelo chefe do Executivo Dany Wilian Floresti. Trata-se do primeiro município a receber a usina, pois licenciaram uma área de permite a realização desse tipo de processo.

“É um projeto importante de sustentabilidade, e Pirapora é a primeira cidade a receber esse equipamento, que fará a reciclagem dos resíduos de material de construção civil. Pirapora se organizou e fez a licença ambiental. Na sequência, haverá um rodízio entre as demais cidades. O trabalho ajudará muito a cidade e também a região. Façam um bom uso desse serviço levando ainda mais qualidade à população. Quero agradecer também ao governo do Estado de São Paulo que cedeu o equipamento. Aqui trabalhamos em equipe”, ressaltou o presidente do CIOESTE, Josué Ramos.

“Foi uma grande conquista pra nosso município. Esse equipamento vai processar o RCC. Agradecemos pela parceria”, frisou o prefeito de Pirapora, Dany Floresti.

O CIOESTE obteve, junto à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição, concessão de financiamento na modalidade não reembolsável, no valor de R$ 3.232.500,00. O recurso foi destinado à aquisição dessa usina móvel para tratamento de RCC, ou seja, para promover reaproveitamento de entulho.

O equipamento móvel servirá um pouco a cada município. A reciclagem de entulho é importante para as cidades e o fato de a usina poder ser transportada, evita problemas de logística que o grupo urbano enfrentaria, caso a usina fosse centralizada. A ideia é que a usina seja levada ao local designado pela Prefeitura atendida e ali recicle o entulho, deixando-o apto a ser destinado à construção civil, para ser base de calçadas e pavimentos. “A usina transforma o entulho e agrega valor a ele, que sem isso, certamente seria descartado em um aterro sanitário, acarretando mais um problema às administrações, que é o encurtamento da vida útil dos aterros. Com a usina, ganha-se duas vezes – ao poupar os aterros e ao baratear os custos das obras, uma vez que a usina transforma o entulho em um material de qualidade, que tem valor de mercado”, explicou Jorge Lapas, que além de Secretário Executivo do CIOESTE e ex-prefeito de Osasco, é também engenheiro civil. Com a parceria, o CIOESTE adquiriu também um cavalo mecânico (nome técnico dado à cabine do caminhão e à parte que faz a tração do veículo).

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