O novo sempre vem!

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Por Elsa Oliveira

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Há Alguns dias, desde que a Volkswagen começou a veicular seu comercial comemorativo aos 70 anos de operação no Brasil, e que traz Elis Regina cantando “Como Nossos Pais” ao lado da filha, Maria Rita, muito tem se falado sobre inteligência artificial. O assunto ganhou holofotes e levantou questões sobre como essa tecnologia pode interferir em nossas vidas.

O comercial “ressuscitou” Elis, falecida em 1982. Esta não é a primeira vez que a empresa investe em IA e recria personagens em suas peças publicitárias. Em 2013, Mussum apareceu em uma propaganda da Volkswagen para anunciar o lançamento do novo Fusca. Outras empresas também já recorreram à IA em suas peças. Marilyn Monroe “ressuscitou” em 2011 para uma campanha da Dior, anunciando o perfume J’Adore, junto com Marlene Dietrich e Grace Kelly, também já falecidas.

Além do comercial, que trouxe à tona essa discussão, o tão falado Chat GPT também tem criado polêmicas entre seus amantes e os que imaginam que suas carreiras podem ser arruinadas pela tecnologia que vêm, a bem da verdade, facilitando um pouco a vida de muitos, sejam profissionais de diversas áreas, sejam ainda estudantes das mais diversas idades. E olha que estou citando apenas alguns exemplos com os quais tenho mais intimidade, porque o que a IA pode fazer vai muito além do que eu possa imaginar.

Em sua essência, a Inteligência Artificial permite que os sistemas tomem decisões de forma independente, precisa e apoiada em dados digitais. O que, numa visão otimista, multiplica a capacidade racional do ser humano de resolver problemas práticos, simular situações, e pensar em respostas de forma mais ampla, mais rápida e mais assertiva.

Podemos estar diante da quarta revolução industrial, e isso pode trazer mudanças significativas na maneira como pessoas e empresas se relacionam com tecnologia, compartilham dados e tomam decisões.

Mas, o que podemos esperar dessa loucura toda? Li uma matéria que apontava alguns dos perigos que a IA podem nos causar, como por exemplo, a preocupação com a privacidade, a falta de transparência nos sistemas, e a perda de conexão humana. A mim preocupa ainda o desafio que a tecnologia pode trazer do ponto de vista de marcos regulatórios e legais.

Por outro lado, penso em tudo o que estamos vendo acontecer, e em como a tecnologia pode estar a nosso favor na medicina, na ciência, na educação, no desenvolvimento e em nosso cotidiano mesmo, nos comerciais de TV e em nossos empregos. Há quem tenha medo de perder competitividade no mercado, mas acredito que a tecnologia pode trabalhar junto com a gente, e quem estiver atento aos novos processos só tem a ganhar com a IA. Acredito que ela potencializa a capacidade de sermos mais engenhosos e depende da interação humana para mostrar a que veio.

Só que isso são só pensamentos vagos de quem ainda é muito leigo no assunto. E quem não é? A proposta deste texto, então, é a seguinte: que tal darmos uma chance ao que está batendo à nossa porta e refletirmos sobre o assunto. Se você assistiu ao comercial que citei no início do texto, vai lembrar da Elis imortalizando Belchior e cantando “o novo sempre vem…”

Bem-vindo ao que é novo porque nós estamos de mente aberta esperando pra ver aonde podemos chegar!

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