MULHERES QUE TRANSFORMAM

Por Selma Cezar
Em meio às ruas históricas e ao dinamismo urbano de Santana de Parnaíba, um movimento silencioso e inspirador vem moldando o presente e o futuro da cidade: o avanço do empreendedorismo feminino. Cada vez mais mulheres têm assumido papéis de liderança no comércio, na indústria criativa e nos serviços, combinando propósito,
criatividade e coragem.
A presença feminina no mercado de negócios da cidade não é mais exceção — é tendência consolidada. Esse protagonismo é reflexo de uma transformação mais ampla: mulheres que decidem empreender não apenas por necessidade, mas por visão de futuro, autonomia financeira e impacto social.
Eu não me canso de dizer a essas mulheres que acredito em cada uma delas! Minha maior alegria é ouvir testemunhos de mulheres que entenderam que poderiam fazer um pouco mais, que saíram da zona de conforto, mudaram a rota de suas vidas e, passo a passo, estão vencendo a escassez, a timidez, saindo dos bastidores e ocupando o palco de suas vidas, escrevendo uma nova história! Essas mulheres agora são protagonistas e, com ousadia, têm escalado o monte do empreendedorismo. É maravilhoso poder contribuir de alguma maneira e ver cada uma delas encontrando seu
verdadeiro propósito.
Quando uma pessoa faz o que ama — aquilo que foi chamada para fazer — seu rosto se ilumina, os olhos brilham, ela sente prazer no que faz! Por isso, me preocupo em investir no autoconhecimento, no fortalecimento de redes de
apoio locais, em cursos de capacitação com material incluso, eventos de networking e feiras para as empreendedoras.
A Secretaria da Mulher e da Família, por exemplo, oferece uma média de 50 cursos profissionalizantes gratuitos voltados para mulheres da cidade — de gastronomia a marketing digital —, ampliando as oportunidades e fortalecendo a autoestima e a autoconfiança.
Além da capacitação técnica, o apoio emocional e social também tem seu papel. Projetos como a Casa Rosa, voltado para mulheres em tratamento oncológico, mostram que o empoderamento passa também pelo acolhimento e pelo cuidado com o bem-estar. Essas mulheres também recebem capacitação e algumas delas já estão expondo seus produtos em nossas feiras.
Na minha opinião, o empreendedorismo feminino ultrapassa o campo econômico: tornou-se um movimento de transformação cultural e social. Quando uma mulher abre um negócio, ela não apenas gera renda — ela inspira, conecta e fortalece a comunidade.
A cidade avança quando suas mulheres avançam. E o futuro que elas estão construindo é, sem dúvida, mais inclusivo, inovador e colaborativo.