Lewandowski e castro anunciam força-tarefa contra o crime no rio

 Lewandowski e castro anunciam força-tarefa contra o crime no rio

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Compatilhe essa matéria

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, oficializaram a criação de um escritório emergencial com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no estado. A iniciativa, anunciada nesta quarta-feira (29), visa promover uma maior integração entre as ações federais e estaduais no enfrentamento à criminalidade.

A coordenação do escritório será compartilhada entre o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, e o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos. A proposta é criar um ambiente de colaboração contínua entre as forças de segurança, facilitando a tomada de decisões e a superação de desafios burocráticos.

Segundo Lewandowski, o escritório representa um passo inicial para a concretização de uma proposta mais ampla, que envolve a integração das forças federais, estaduais e municipais no combate ao crime. O governador Castro ressaltou a importância de eliminar barreiras para garantir que a segurança pública atenda às necessidades dos cidadãos.

A medida surge em um contexto de crescente preocupação com a violência no Rio de Janeiro, após uma operação nos complexos do Alemão e da Penha que resultou em um alto número de mortes. Em resposta, criminosos ligados ao Comando Vermelho realizaram bloqueios em diversas vias da cidade.

O governo federal anunciou o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal nas estradas e de agentes de inteligência no estado, além de disponibilizar peritos e vagas em presídios federais.

Durante o encontro, o governador Cláudio Castro solicitou mais apoio do governo federal no enfrentamento às organizações criminosas, afirmando que o Rio de Janeiro tem atuado “sozinho nesta guerra”. Lewandowski, por sua vez, mencionou que o governo já havia atendido a um pedido anterior do governador para a transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais de segurança máxima.

Questionado sobre o uso do termo “narcoterrorismo” pelo governo do Rio para se referir ao crime organizado, Lewandowski afirmou que o termo não se aplica à realidade do estado, distinguindo as ações de facções criminosas de atos terroristas.

Tanto Lewandowski quanto Castro descartaram a possibilidade de emprego das Forças Armadas na segurança do estado por meio da decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

0 Reviews

Write a Review

Relacionados