Lula defende união latino-americana contra interferências externas

 Lula defende união latino-americana contra interferências externas

© Ricardo Stuckert / PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de projetos educacionais comuns a todos os países da América Latina, visando fortalecer a independência da região e evitar interferências externas. A declaração foi feita durante um evento com estudantes da Rede Nacional de Cursinhos Populares (COPO) em São Bernardo do Campo (SP).

Lula enfatizou que o desenvolvimento de um país está intrinsecamente ligado ao investimento em educação, um desafio que se estende a diversas nações. Ele mencionou as parcerias que o governo brasileiro tem estabelecido com países africanos, de língua portuguesa e da América Latina.

“Fizemos também a Universidade da América Latina em Foz do Iguaçu. Queremos formar uma doutrina latino-americana, com professores e estudantes latino-americanos, para sonhar que nosso continente um dia seja independente, e que nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o país, porque não vamos aceitar”, afirmou o presidente.

A fala de Lula ocorre em um contexto de tensões envolvendo a Venezuela e ações anunciadas pelos Estados Unidos, sob o pretexto de combate ao tráfico de drogas. Segundo relatos da imprensa norte-americana, o Exército dos EUA teria realizado ataques contra embarcações, resultando em mortes.

O governo venezuelano reagiu, acusando os Estados Unidos de buscarem uma “mudança de regime” e prometeu denunciar as ações no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) brasileira aprovou uma moção de repúdio à postura dos Estados Unidos, considerando-a uma ameaça à paz na América Latina.

Adicionalmente, manifestações foram registradas em Trinidad e Tobago contra o assassinato de dois pescadores por embarcações militares americanas, um incidente classificado como um “ato de agressão injustificado”. Segundo informações da Telesur, a tragédia provocou um debate sobre o apoio do governo trinitário à atuação militar de Washington no Caribe.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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