CIOESTE lança programa de TV – Vozes Negras

Por Simone de Carvalho 

Na próxima quinta-feira, 10/11, a partir das 12h, a TV Cioeste estréia o Programa “TV CIOESTE –VOZES NEGRAS.” Comandado por Amanda França, Secretária Executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Osasco e escolhida como Coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) de Igualdade Racial do Cioeste em conjunto com Letícia Martins, assistente social formada pela PUC-SP e responsável pelo Comitê de Igualdade Racial de Itapevi.

“O programa tem por objetivo trazer personalidades do mundo afro-brasileiro nos seus mais variados segmentos para discutir de forma propositiva a sociedade que queremos para todos nós, independente da etnia, raça, cor, gênero, religião ou classe social, mas sempre ancoradas as discussões na pauta racial!”

E complementou: “O GT de Igualdade Racial já era um pedido das gestoras de políticas para mulheres da nossa região há mais de 10 anos, quando foi criado o GT de Gênero e que nos últimos anos, sob a presidência do nosso Prefeito Rogério Lins teve várias conquistas como a Casa Abrigo Regional Cioeste, inaugurada em 2018 e que atende todos os munícipios do Cioeste. Agora com o momento único em que estamos vivendo, no qual em Osasco o Prefeito Rogério Lins criou em dezembro de 2020 a Secretaria Executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; em Itapevi o Prefeito Igor Soares criou o Comitê Gestor da Igualdade Racial e em Cotia, o Prefeito Rogério Franco criou a Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher vemos um cenário no qual os gestores públicos estão compreendendo a importância da equidade racial para alcançarmos o Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Inovação que tanto almejamos para o Consórcio Intermunicipal Oeste Metropolitano e seus municípios. Com Políticas Públicas no fortalecimento de uma Segurança Pública que conheça a comunidade e os munícipes na prevenção aos delitos e ao racismo estrutural; uma Educação que fale do valor de todas as culturas e em particular da história afro-brasileira e indígena como pedem as Leis Federais Nº 10.639 de 2003 e 11.645 de 2008; uma saúde pública que contemple a população negra como preconiza o Plano Nacional de Saúde Integral da População Negra; que trabalhe pela Segurança Alimentar dos Povos Tradicionais e Indígenas como determina o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; além de fortalecer os acessos por cotas que nada mais são do que igualdades de oportunidades para afro-brasileiros e indígenas que não tiveram reparação pela escravização e abandono que sofreram, através de incentivos políticos de imigração, saúde, educação e habitação como receberam outros povos imigrantes ao chegarem ao Brasil. Além de outras pautas estratégicas na garantia de Direitos e no enfrentamento das violações de direitos humanos, que deve ser comum à todos os municípios do consórcio.”