Atividade Física e Síndrome de Down: Conheça à eficácia de um tratamento poderoso!

 Atividade Física e Síndrome de Down: Conheça à eficácia de um tratamento poderoso!

Créditos da foto: Canva

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A população mundial de pessoas com Síndrome de Down, pode estar próximo a 1,5 bilhão e essas pessoas, tendem a não cumprir com algumas diretrizes recomendadas para realizar atividades físicas e por isso, a Organização Mundial da Saúde – OMS, criou recomendações específicas para o comportamento sedentário para essas pessoas.

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A expectativa de vida dessa população vem aumentando progressivamente ao longo do tempo, sendo de 25 anos em 1963 para 60 anos de idade em 2020 devido aos avanços na medicina de uma forma geral e mesmo assim, o índice de hospitalização em adultos idosos com essa Síndrome, se mostra mais frequente do que a população geral.

As pessoas com Síndrome de Down, podem apresentar menor aptidão física, atividade física e um comportamento mais sedentário causando problemas de saúde como a obesidade, enfraquecimento ósseo e diminuição da massa e da força muscular semelhante ou até inferior quando comparado a idosos com Sarcopenia.

O treinamento resistido para essa população, atenua essas perdas e melhora a composição muscular dessas pessoas, principalmente nos jovens e adultos.

Entenda!

Uma revisão científica publicada em 27 de Setembro na National Library of Medicine, estabeleceu o treinamento resistido, com uma terapêutica não medicamentosa para diminuir o comportamento sedentário das pessoas com Síndrome de Down e diminuir o risco de aparecimento e de agravamento de outras doenças causadas pela falta da atividade física mais adequada para essa população.

Antes de iniciar um treinamento resistido, a pessoa com Síndrome de Down, precisa passar por uma avaliação detalhada para mapear e mensurar a real força muscular atual dando assim, maior segurança e eficiência ao treinamento proposto pelo profissional de saúde que irá prescrever a quantidade de exercícios, a intensidade e a frequência semanal para cada indivíduo de forma personalizada conforme a necessidade e a capacidade física de cada pessoa.

Para essa população, o estudo recomenda exercícios simples, de fácil execução, uma frequência semanal entre 2 a 3 vezes por semana de treinamento resistido, com duração de 20 a 50 minutos, entre 10 e 120 segundos de descanso entre as séries dos exercícios dando maior atenção para atividades que envolvam mais de uma articulação ao mesmo tempo, treinamentos de equilíbrio e multitarefas.

A Fisioterapia para essa população, promove maior qualidade de vida, independência, convívio social e de forma personalizada, orienta e acompanha a evolução nas atividades físicas evitando dores e lesões articulares causadas pela diminuição da força muscular e instabilidade articular.

Fonte: Melo GLR, Neto IVS, da Fonseca EF, Stone W, Nascimento DDC. Resistance training and Down Syndrome: A narrative review on considerations for exercise prescription and safety. Front Physiol. 2022 Sep27;13:948439. doi: 10.3389/fphys.2022.948439. PMID: 36237528; PMCID: PMC9553130.

Dr. Robson G. Mailho

Fisioterapeuta e Colunista do Jornal Digital da Região Oeste

Instagram: @fisiopersonalizada

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