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Violência contra a mulher: O Horror físico e psicológico que não cessa!
Nesta semana, o país ficou estarrecido com o episódio surreal ocorrido no Espírito Santo, no qual uma menina de 10 anos que era estuprada pelo próprio tio, desde os seis anos de idade. A criança precisou passar por um procedimento de interrupção de gravidez. Contudo, percebemos que apesar de todos os movimentos relacionados á questão, ainda somos muito frágeis na percepção de situações como essas que acontecem sob os nossos olhos todos os dias.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A violência contra a mulher é uma questão global e um problema de Saúde Pública, que atinge todas as classes sociais, diferentes níveis de formação cultural, educacional, religiosa e profissional.
No Brasil, desde a sua criação há 14 anos, a lei Maria da Penha, vem gerando mecanismos de defesa e proteção para coibir o problema que passou do nível físico e também aterroriza mulheres de forma sexual, patrimonial e psicológica. O que antes era tratado como um crime de menor potencial ofensivo passou a penalizar os agressores com maior rigidez.
Tendo os meios de comunicação como grande aliado, muitas mulheres que antes viam esses atos de covardia como situações “normais” passaram a ter voz e lutar por seus direitos.
O problema que sempre existiu e só aumenta passou a ganhar destaque com a ascensão do papel da mulher no ambiente social, político e profissional. Não só as mulheres, mas a sociedade em geral está cada vez mais consciente e engajada na batalha contra a violência de gênero.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), sete em cada dez mulheres ao redor do mundo foram ou serão agredidas em algum momento da vida.
E em meio á pandemia que estamos vivendo, somente no mês de Abril de acordo com o levantamento do canal 180 os números de agressões subiram 40% em relação ao mesmo período de 2019, o que mostra que nem sempre a nossa casa se remete a um ambiente seguro e acolhedor.
Algumas campanhas aplicadas servem de auxílio ao combate, como a de um X vermelho de batom estampado na palma da mão, um botão de pânico em um aplicativo de loja online de eletrodomésticos e até, um vídeo fake de automaquiagem, que na prática, orienta a fazer denúncias. Por meio dessas formas inusitadas, o governo, empresas e organizações da sociedade civil se mobilizam para ajudar as vítimas a buscar socorro.
Sob todos esses aspectos baseando-se na empatia e no companheirismo, e principalmente, com uma dose extra de sororidade, precisamos nos conscientizar que toda mulher deve ser tratada de forma igualitária, tendo o direito adquirido de ir e vir sem sofrer qualquer tipo de assédio ou violência.