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Insatisfação – A principal motivadora do progresso
Desconfortável e muitas vezes angustiante, esse sentimento pode nos auxiliar na busca de conquistas e soluções.
Definida como falta de satisfação, descontentamento, desprazer, contrariedade e aborrecimento á insatisfação está cada vez mais presente no nosso cotidiano, lutamos par alcançar um objetivo e quando ele é conquistado já não estamos mais tão realizados como pela lógica deveríamos estar.
É a partir dessa situação que surge a reflexão. A satisfação é uma coisa boa a ser perseguida? A insatisfação é necessariamente ruim?
Sendo assim a verdadeira satisfação tem a ver então, com o movimento, com realização e com o trabalho. Isso evidencia por que valorizamos menos, aquilo que conseguimos sem esforço e gratuitamente. Na verdade gostamos mesmo é do que conseguimos através das nossas ações.
Estar satisfeito por outro lado, pode nos colocar em uma situação de imobilidade, pois nos faz correr o risco de estacionar na vida a partir da conquista desejada, gerando acomodação e procrastinação.
Para o escritor mineiro Guimarães Rosa, autor de grandes obras como o Grande Sertão: Veredas, a satisfação é um bem precioso, capaz de gerar serenidade, conforto e como consequência sono. Ele ressalta que, “O animal satisfeito dorme”. Nos levando a reflexão de que quando o animal dorme torna-se vulnerável, uma vez que perde o estado de alerta, tão necessário para a sobrevivência.
Devemos então, viver no estado de insatisfação permanente para, nos manter vivos? A insatisfação leva a mobilização, promovendo mudanças e conquistas e consequentemente realizações. Já a satisfação é vista como um prazer provisório e transitório um tanto quanto necessário para nos manter vivos.
Nessa gangorra de emoções e sentimentos devemos nos atentar a insatisfação crônica que já se tornou um fenômeno social, pois o individuo se vê num estado aonde nada o preenche, se encontrando pressionado por tudo e todos. Existe o perigo de se desejar tudo perfeito, pois a insatisfação pessoal passa a ser nociva, já que a vida tem seus próprios planos e não podemos controlar acontecimentos e nem como as pessoas ao nosso redor vão agir.
Já parafraseava o sábio e realista Machado de Assis, no conto “O anjo das donzelas”…
“Mas qual é a lei da humanidade? É não aceitar aquilo que se lhe dá, para ir buscar aquilo que não poderá obter.”
Sendo assim, que possamos encontrar o equilibro entre essas duas vertentes na constante procura pela felicidade.
Pense nisso e Feliz 2021!