Culpa: A sensação que nos paralisa!

Qualquer individuo que já tenha sentido culpa sabe que essa sensação pode causar sofrimento e impedi-lo de curtir a vida. O sentimento de culpa pode ser útil e essencial quando nos leva a avaliar pensamentos e ações, funcionando como um sistema de freios e equilíbrios morais. Sentir raiva, vergonha e remorso nesse aspecto pode nos direcionar a uma evolução pessoal.

Já para Sigmund Freud, o pai da psicologia moderna, que era obcecado pelo sentimento de culpa, essa emoção dolorosa, exercia um papel crítico no surgimento da depressão e era um obstáculo poderoso na busca pela felicidade. Ou seja, quando somos absorvidos pela culpa nos tornamos ainda mais suscetíveis ao sentimento de inferioridade e autojulgamento.

Muitas vezes nos sentenciamos negativamente quando acreditamos que não conseguimos viver de acordo com nossos próprios padrões e com os padrões impostos pela sociedade. Assim como as diferentes emoções que sentimos a culpa tem a função adaptativa que nos leva em várias situações a procrastinação e o próprio fato de postergar o que deveríamos fazer nos institui a ter a sensação de culpa a tornando tóxica.

Nesse contexto é necessário romper com o ciclo da culpa preocupante com a ajuda de uma boa dose de reflexão e otimismo, contribuindo assim para o desenvolvimento da tão sonhada inteligência emocional.

A superação desse ciclo além de promover a recuperação do amor próprio e a aptidão da expressão, aumenta a capacidade de empatia com o outro e consigo mesmo.

Portanto da próxima vez em que mergulhar numa espiral de culpa, lembre-se que essa pode não ser a maneira mais eficaz de motivar-se a resolver problemas ou alcançar metas.

É fundamental ter equilíbrio e sabedoria constantes para buscar se fazer bem, mesmo diante das adversidades e dos conflitos. Cuide-se!