A inatividade física é aliada do COVID-19

 A inatividade física é aliada do COVID-19
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Olá, tudo bem com você?

Um artigo publicado em 13 de Abril de 2021 pelo British Journal of Sports Medicine, nos EUA, identificou 48.440 pacientes adultos diagnosticados com COVID-19 entre 1º de Janeiro a 21 de Outubro de 2020 com três medições de sinais vitais de exercícios físicos entre 19 de Março de 2018 a 18 de Março de 2020.

As medições de exercício físico se basearam em auto-relatos dos pacientes da seguinte forma:

– consistentemente inativo de 0 a 10 minutos por semana

– alguma atividade física de 11 a 149 minutos por semana

– consistentemente ativo com mais de 150 minutos por semana de acordo com diretrizes americanas

É razoável esperar que o exercício físico diminua os resultados ruins do COVID-19, e que a função imunológica melhora com o exercício regular, e as pessoas que são regularmente ativos têm menor incidência, intensidade dos sintomas e mortalidade por várias infecções virais e reduz o risco de inflamação sistêmica, que é um dos principais contribuintes para o dano pulmonar causado por COVID-19.

Mas, os exercícios físicos beneficiam a saúde cardiovascular, aumentam a capacidade pulmonar e a força muscular além de melhorar a saúde mental.

Porque todos esses mecanismos atribuídos ao exercício físico regular, pode ter importante papel na diminuição da gravidade da pandemia de COVID-19, além de seus efeitos benéficos em múltiplas doenças crônicas.

Então, quais foram as descobertas?

– pacientes com COVID-19 considerados consistentemente inativos durante os 2 anos anteriores à pandemia, tinham maior probabilidade de serem hospitalizados, admitidos na unidade de terapia intensiva e morrer do que os pacientes que cumpriam consistentemente as diretrizes de atividade física americana;

– a inatividade física foi o fator de risco mais forte para desfechos para COVID-19 graves, além da idade avançada e história de transplante de órgãos;

– atender às diretrizes americana de atividade físi犀利士
ca foi associado a benefícios substanciais, mas mesmo aqueles que praticam alguma atividade física, também tiveram riscos menores na COVID-19 graves, incluindo morte, do que aqueles que eram constantemente inativos.

A prática de exercícios físicos de forma regular, necessita urgentemente se tornar um hábito não apenas por agora devido aos resultados de estudos científicos mostrando os benefícios de proteção e prevenção contra doenças crônicas e da COVID-19, mas sim, para todo o período ativo do indivíduo em todas as idades promovendo inclusive, um envelhecimento com muito mais qualidade de vida e muito menos custos para o sistema financeiro.

Forte abraço, cuide-se bem sempre e conte comigo!

Fonte: Sallis R, Young DR, Tartof SY, et al Physical inactivity is associated with a higher risk for severe COVID-19 outcomes: a study in 48 440 adult patients British Journal of Sports Medicine Published Online First: 13 April 2021. doi: 10.1136/bjsports-2021-104080

Dr. Robson G. Mailho – Fisioterapeuta – CREFITO-3 108.159F
Colunista do Jornal Digital da Região Oeste
Instagram: @rm_fisiopersonal

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